Enquanto para alguns pets passeios são diversão, outros se sentem mal, vomitam, ficam irritados e não param de latir e rosnar. Por isso, antes de pisar no acelerador, garanta que o animal está confortável no carro, o que é fundamental para que ninguém se estresse durante o trajeto – nem ele nem você.
Segundo a The Royal Society for the Prevention of Accidents, entidade britanica que visa prevenir contratempos, os cães devem ser amarrados em cintos de segurança apropriados ou viajar em caixas para esse fim, que – atenção! – sempre devem ficar no banco traseiro, nunca no porta-mals, muito menos ao lado do motorista.
“Lembre-se, tambem, de levar alguns brinquedos para o animal se sentir menos entediado”.
Com o bicho acomodado, pode dar a partida – mas não exagere no ar condicionado, porque as mucosas do focinho do seu amigo são ultrassensiveis, tanto ao frio quanto à baixa umidade. Prefira abrir um pouco as janelas para deixar o vento entrar. Claro, isso não será suficiente para refrescar todos os passageiros se você decidir sair nos horários mais quentes do dia. Então já viu: evite-os. Também maneire no volume do som. “O cachorro possui um aparelho auditivo muito mais sensivel que o dos humanos. A musica alta pode deixa-lo estressado”.
Não descuide da segurança. Um focinho para fora do carro pode até fazer parte da paisagem da maioria das nossa estradas. Mas o motorista não sabe que, ao permitir que o animal coloque a cabeça na janela, fica sujeito a multas. “Sem contar que, viajando desse jeito, o cão pode até ser atingido por pedriscos e outros objetos capazes de machucar”.
As curvas do trajeto fazem com que alguns cachorros sintam-se enjoados. É que o sacolejar do veiculo afeta o sistema vestibular dos animais, responsável pelo seu equilíbrio. Para prevenir qualquer transtorno, muita gente prefere dar um remédio antiemetico, isto é, contra náuseas. “Quem pretende fazer isso deve visitar um veterinário, que indicará a dosagem certa". Outro bom conselho é não alimentar o animal até três horas antes do passeio.
Nas viagem longas, mesmo que você e outros companheiros de viagem agüentem firme mais alguns quilômetros, faça paradas. Os cachorros precisam alongar as patas, beber água e, claro, fazer suas necessidades. E, se a idéia é atravessar a fronteia de carro, saiba que os bichos devem ter um passaporte de transito com dados sobre a sua saúde, emitido pelo governo federal.
O novo Código Brasileiro de Trânsito estabelece dois artigos que os donos de cães não podem ignorar:
Art: 235: Conduzir pessoas, animais ou cargas nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados. Essa infração é considerada grave. O dono perde 5 pontos em seu prontuário e recebe uma multa de R$ 100, 29
Art: 252: Inciso II: Transportar pessoas,animais ou volumes à esquerda ou entre braços e pernas. Essa infração é tida como média. O dono perde 4 pontos em seu prontuário e o valor da multa que lhe é aplicada é de R$ 72, 86.
Numa viagem interestadual é necessário providenciar a Guia de Transporte Animal (GTA). Esta guia é fornecida por um veterinário credenciado no Ministério da Agricultura, mediante apresentação da carteira de vacinação e declaração de saúde, fornecida pelo veterinário responsável pelo animal.
Nas aeronaves o transporte de cães pode ser admitido na cabine de passageiros, desde que estejam acondicionados em bolsas especiais e não acarretem desconforto aos demais passageiros. As companhias aéreas devem ser avisadas previamente que o passageiro estará acompanhado de seu animal de estimação.
Se pesarem mais de seis quilogramas viajarão no porão, como excesso de bagagem, pagando um suplemento por quilograma vivo, pesado com a caixa.
As companhias fornecem as caixas em vários tamanhos. Recomenda-se que se dê algum calmante ao animal, para evitar o estresse causado pelo ruído dos motores, confinamento, etc. Para o embarque do animal é obrigatório a apresentação da guia (GTA).
O transporte de cães treinados para condução de deficientes visuais, que dependem inteiramente dele, será permitido na cabine de passageiros, em adição à franquia de bagagem e livre pagamento. No entanto a companhia deverá ser avisada com antecedência, para evitar embaraços na hora do embarque.
Para uma viagem ao exterior é necessário que o animal passe por todos os controles de fronteira, sendo que cada país tem seus próprios tramites que permitem admissão de cães no seu território.
É aconselhável informar-se na embaixada ou no consulado do país de destino sobre a documentação específica exigida, uma vez que as condições de admissão podem ter sido alteradas de um ano para o outro.
FEITO ISSO BOM PASSEIO...

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