
Este pitbull levou cerca de 15 facadas.
Se fosse o cachorro a morder um ser humano, não iriam pensar duas vezes para sacrificá-lo.
Eis o relato integral do fato.(Sandra Malimpensa)
O cão chamado Branco (nome do cão) vivia em um terreno em Campinas, há 8 meses. Segundo a vizinha de Branco, Sandra Malinpensa, o guardião do cão pagava o aluguel do local e visitava o animal diariamente. “O dono dele aluga esse terreno só para ele poder ficar ali. Ele morava numa casa e quando se mudou para um apartamento não pôde levar o cão com ele. Enquanto não compra outra casa, ele aluga o terreno para o Branco ficar. Construiu uma casinha, o terreno é limpo, minha mãe é quem passa a mangueira todo dia pelo muro pra poder dar água limpinha pra ele. O dono vem todo dia pra alimentar e o nosso veterinário é quem cuida do Branco”.
Sandra também afirma que Branco é muito manso com os moradores do bairro: “Branco tem vários brinquedos com os quais faz gracinha pra todos que passam na rua, ele é super dócil e brincalhão.” Porém isso não impediu que o animal fosse atacado.
No dia 04 de janeiro de 2008, o engenheiro Marcélio Andrade Leão atacou Branco com 15 facadas. O homem alegou estar defendendo seu cão, um schnauzer, que, por descuido do dono, aproximou-se muito do portão e foi mordido pelo pit Bull.
O terreno é todo murado e só tem um portão cujos vãos têm 10 cm de largura, impossibilitando que um pit bull colocasse sua cabeça para fora. “Vizinhos contaram que viram que o Alfred (o schnauzer) parou grudado no portão do terreno para fazer xixi. O Branco ficou nervoso e o Alfred enfiou a cabeça pra dentro do portão pra brigar, daí o Branco abocanhou a cara dele.” Ela garante que o schnauzer não sofreu nenhum ferimento grave.
Os moradores ficaram chocados quando Marcélio atacou Branco. “A força colocada nas facadas foi tão grande que a faca se quebrou em duas e o cabo saiu. Ficaram três partes no chão. Meu irmão ficou em estado de choque, mas mesmo assim ligou pro dono do terreno que veio imediatamente e levou o pit bull para uma clínica, na qual ele foi atendido e ficou internado”, diz Sandra. Branco está hoje em uma chácara, quase recuperado, porém ainda com dores.
Dois BOs (boletins de ocorrência) foram lavrados com laudo veterinário, testemunhas oculares e fotos. Os moradores agora esperam por justiça.
Atos desse tipo devem nos servir para que a sociedade fique atenta ao tipo de criminoso com o qual convivemos, e que não recebe a pena devida. O ser classificado como racional foi capaz de uma crueldade nunca vista dentro do reino daqueles considerados “irracionais”.
"O sujeito foi inocentado pela justiça, portanto o ato desta pessoa justifica-se perante a Justiça barsileira."
Queria escrever alguma coisa, xingando, protestando. Mas a tristeza é muito grande. Única coisa que peço é que um dia Deus possa fazer justiça. Atos como esses são injustificáveis.
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